Você conhece o significado de Ad argumentandum? No Direito, a habilidade de argumentar de forma persuasiva e eficaz é essencial para os advogados e outros profissionais da área jurídica, como os promotores.
Uma técnica comum que é utilizada para apresentar argumentos é a expressão em latim “ad argumentandum”, já que ela permite explorar novas estratégias sem se comprometer. Continue a leitura e confira como usá-la no dia a dia de trabalho!
Qual é o significado de Ad Argumentandum?
“Ad argumentandum” é uma expressão em latim que significa “para argumentar“. É frequentemente usada para indicar que um argumento ou uma declaração está sendo feito apenas para fins de discussão ou debate, sem necessariamente indicar uma posição pessoal do debatedor.
Por exemplo, se alguém disser “Ad argumentandum, eu acho que a pena de morte deveria ser abolida”, isso quer dizer que ele está apresentando esse argumento como parte de uma discussão ou debate, mas não necessariamente indicando que eles próprios apoiam a abolição da pena de morte.
Assim, “ad argumentandum” é uma expressão que indica que algo está sendo dito para fins de argumentação, e não necessariamente representa uma afirmação de crença ou posição pessoal.
Qual é a sua aplicação no Direito?
No Direito, a expressão “ad argumentandum” é frequentemente usada para indicar que um argumento ou declaração está sendo feito como uma hipótese ou possibilidade, não necessariamente como uma afirmação de fato ou lei.
Por exemplo, um advogado pode apresentar um argumento “ad argumentandum” durante um julgamento, para explorar uma teoria ou possibilidade que ainda não foi totalmente estabelecida.
O seu uso pode ser útil para testar a força de um argumento ou abordagem legal, sem necessariamente comprometer a posição da parte que está apresentando o argumento.
Ou seja, “ad argumentandum” no contexto do Direito pode ser usado como uma forma de apresentar um argumento para fins de debate ou teste, sem necessariamente afirmar que é uma posição definitiva.
Como o “ad argumentandum” pode ser usado na prática?
Para que você entenda melhor sobre o seu significado, aqui estão alguns exemplos da aplicação prática de “ad argumentandum” no Direito!
Durante um julgamento, um advogado pode apresentar um argumento “ad argumentandum” para testar a validade de uma evidência.
Por exemplo, ele pode apresentar a possibilidade de que a evidência tenha sido falsificada, mesmo que ele não tenha evidências concretas para sustentar essa afirmação. Isso pode levar o juiz a solicitar uma investigação mais aprofundada ou a solicitar mais informações antes de tomar uma decisão final.
Em uma audiência de custódia, um promotor pode apresentar um argumento “ad argumentandum” para explorar a possibilidade de que um acusado represente uma ameaça para a sociedade.
É possível apresentar essa hipótese, mesmo que não tenha evidências concretas para provar que o acusado é uma ameaça iminente, o que pode fazer com que o juiz ordene uma avaliação psicológica ou psiquiátrica do acusado antes de tomar uma decisão sobre sua soltura ou detenção.
Durante a redação de um contrato, um advogado pode usar “ad argumentandum” para apresentar cláusulas que podem ser controversas ou difíceis de cumprir.
Por exemplo, ele pode apresentar uma cláusula que exige que uma parte cumpra certas obrigações sem atraso, mesmo que essa parte não tenha controle sobre alguns fatores externos que possam atrasar o cumprimento dessas obrigações. Isso pode levar as partes a discutir e negociar os termos do contrato mais profundamente, a fim de evitar possíveis conflitos no futuro.
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Agora que você já conhece o significado de ad argumentandum e sabe que essa é uma técnica que pode ser útil em diferentes áreas do Direito para apresentar argumentos persuasivos, lembre-se que se você quer aprender mais sobre técnicas de argumentação, estratégias jurídicas e outras habilidades essenciais para o dia a dia profissional, o Curso Superior em Direito da Anhanguera é a principal opção!
Perguntas Frequentes
É possível usar a expressão durante um interrogatório de testemunha para explorar a possibilidade de que a testemunha não tenha lembrança clara dos eventos que presenciou.
Dessa maneira, ele explora a situação sem necessariamente afirmar que isso é um fato estabelecido.
Durante uma negociação de acordo judicial, “ad argumentandum” pode ser usado para apresentar possibilidades ou alternativas que possam ser mais favoráveis para ambas as partes.
Isso pode ajudar a evitar conflitos e chegar a um acordo satisfatório para ambas as partes envolvidas.
Sim, é possível usar “ad argumentandum” em uma peça processual, como petição inicial ou contestação, para apresentar uma teoria ou possibilidade que ainda não foi estabelecida como fato ou lei.
No entanto, é importante garantir que todas as afirmações feitas no documento sejam precisas e confiáveis.
Camila Rodrigues, cursou Direito e, atualmente, é advogada e atua como redatora desde 2018, contando com mais de mil conteúdos para web produzidos em diversos formatos. Desde criança manifesta entusiasmo por livros e escrita, sendo que nas horas vagas gosta ver séries, ler e brincar com a sua gata, além de ser apaixonada por programar viagens e, é claro, viajar.